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24.7.14

Cap. 104 Resgate

Quase meia noite mas postei dedicado a Maria Eduarda, ela fez aniversário hoje, parabéns, tudo de ótimo pra ti <3 .




Narração da Letícia
Ao despertar, senti meus braços presos, mas não conseguia ver nada, parecia uma bolsa de pano em minha cabeça, eu estava sentada em uma cadeira e meus braços presos bela. Eu escutava uns murmurinhos de longe mas não conseguia distinguir de quem era as vozes e muito menos sabia que assunto se falava. Me mexi um pouco e senti Passos se aproximando.
-Olha quem acordou- minha espinha se arrepiou quando distingui de quem era aquela voz-
-Caio por favor me deixa ir embora- minha voz saía abafada, Caio se aproximou mais e tirou aquela bolsa de pano
-Você é minha Letícia, não tem ninguém
Que vai me tirar isso, muito menos o cantorzinho-ele falava calmo
-Caio, me deixa ir- minhas lágrimas rolaram pelo meu rosto
-Letícia entenda uma coisa, você é minha, nunca mais vai ver aqueles que me tomaram, você- cariciou meu rosto, porém virei pro outro lado- olha pra mim -não olhei- olha pra mim agora -se irritou e segurou meu queixo virando o meu rosto bruscamente
-Caio os meus filhos- chorei- eles não merecem isso, por favor, me deixe ir, por favor- choraminguei
-Esses bebês vão ser meus, o nossos filhos- o tocou minha barriga
-Caio me deixa ir por favor - Eu implorava
-Qual a parte que você não entendeu, que você vai ser só minha?- falou irritado
-Caio eu tenho três filhos do Luan, eu o amo, você não pode me prender- falei irritada, porém levei um tapa no rosto - vai pro inferno -gritei cheia de ódio
-Aonde eu for eu vou te levar junto, nem que seja pro inferno- seu riso era atormentador
Fiquei em silêncio, não podia me estressar mais, pelos meus filhos. Senti minha barriga doer e a dor parecia aumentar.
-Caio, se você tem amor a mim, me leva pro hospital pela mor de Deus, minha barriga está doendo, muito- minhas lágrimas eram de pavor por medo de perder meus filhos
-Não vou levar você, a essa hora Deus e o mundo está procurando a namorada grávida do Luan Santana, não sou idiota, e trate de não quiser perder os bebês, ficar mais calma se isso ajudar né - saiu me deixando naquela pequena sala empoeirada.
-Caio por favor, me ajuda, eu não aguento de dor, eu vou acabar morrendo, me solta por favor- ele se virou mas antes de ele falar eu continuei - não tem como eu fugir correr. -Falei calma
Eu sabia que dentro daquele coração de pedra ainda batia o coração sensível
-Tudo bem, vou te levar pro quarto, lá tem cama, tem um banheiro, você se ajeita lá, assenti mesmo querendo o Luan comigo, pra acalmar os bebês que já devem estar nervosos com o meu nervosismo.
Caio tirou as cordas que me amarraram e é foi me levantando, saímos daquela sala imunda e dei de cara com os mesmos caras que eu salvei a vida do Caio.
-É gatinha não conseguiu separar os velhos amigos, tá vendo, Caio conosco, firme e forte- um deles talou
-Vai se ferrar, a vida do Caio não me interessa mais- cuspi as palavras
-Olha do jeito que fala comigo, Mato você e o seu namoradinho num piscar de olhos e ainda de presente deixo seus filhinhos órfãos - riu
-Você não seria capaz- falei o intimidando
-Paga pra ver-voltei a chorar porém o Caio me olhou e me puxou pró quarto. Aquela casa parecia abandonada, como eu ia fugir daqui.
-Aqui está as suas roupas que ficaram na minha casa.  -jogou uma sacola na cama -Obrigada- mesmo ele me sequestrando ele me dava atenção, deve ser porque sente algo por mim, mesmo fazendo o que tinha feito contra mim.
Ele saiu do quarto e eu peguei a roupa e a toalha que tinha ali e fui pro banheiro. Tomei um banho pra ver se a dor na barriga passava, por incrível que pareça, a dor passou, me vesti e sai do banheiro. Me deitei na cama com intuito de ser só um pesadelo e eu acordar.
Acabei dormindo e acordei com um dos caras entrando no quarto.
-Ôh bela adormecida acorda-ele tinha uma bandeja nas mãos.
-Hm- resmunguei
-Acorda, toma seu café da manhã -deixou a bandeja em cima da cama e saiu
-Isso é um inferno-resmunguei, estava com fome e não podia deixar de comer por causa dos meus filhos. Então comi tudo que tinha ali, me senti sonolenta a partir que eu tomei do suco.  Depois não vi mas nada.
Acordei e minhas mãos estavam amarradas, olhei para as minhas mãos vendo a aliança e bateu uma saudade imensa do Luan.
Luan, o que ele deve ests fazendo agora? Meus choros eram de preocupação, quero saber como meus bebês estão e saber como o Luan está.
Caio entrou no quarto e me tirou os pensamentos.
-Quando vai me soltar e perceber a burrada que fez?  -Perguntei enxugando as lágrimas
-Eu não vou te soltar, você vai viver comigo-e chegou mais perto -a pior burrada foi te deixar livre pra outro cara entrar no seu coração- passou as mãos no meu cabelo- você é minha Letícia, minha e de mais ninguém
As lágrimas desceram e eu não podia sair dali não tinha como. Alguém tinha que me achar.
-Você tem que comer, vou trazer o jantar- se levantou e foi indo pra porta
-Eu não quero comer, vocês me dão remédio pra eu dormir, pode fazer mal pro bebês- solucei
-Dessa vez não- assim ele saiu trancando o quarto mais uma vez.
Me levantei com dificuldade e fui até a janela de madeira, tentei abrir mas estava dura de abrir. Tinha umas brechas e dava pra ver que já estava de noite, porém não sabia da hora. Me deitei de volta a dor tinha voltado, escutei umas vozes, era desses amigos do Caio e o próprio discutindo, grudei minha orelha na porta, com intuito de escutar, o que eles falavam.
-Cara tu acha que eles não sabe quem foi que sequestrou a Letícia? -O cara falou - a essa hora Deus e o mundo ta atrás dela e você é o alvo.
-Aah té parece que o Luan não tem inimigos que não queira o dinheiro dele-Caio falou
-Pois é querem dinheiro e até agors você não pediu nada. Você acha que eles são idiotas?  -O outro cara ria
-Me era Eu sei o que eu faço, agora leva essa porra, pra Letícia, ela ta com fome -Caio falou e eu me afastei me deitando, fingindo não estar escutando o assunto deles
-Olha aqui- o cara falou entrando e deixou o prato e um copo em cima da escrivaninha e voltou pra fora me deixando sozinha.
Eu tinha que comer do mesmo jeito, mesmo com medo de comer e desmaiar.
Comi tudo e enfim bebi do suco, senti meu corpo amolecer e só consegui gritar. -Filhos da mãe! -E não vi mais nada.
Acordei as brechas da janela transmitia que tinha um sol forte lá fora, escutei novamente umas discussões, grudei na porta pra ouvir.
-Tem alguém, descobrindo onde estamos, temos que sair daqui, tem polícias atrás de nós, já tem cartazes da sua cara, tudo quanto é lugar, redes sociais então...o cara não ta com brincadeira não.
-Filho da puta, temos que sair, mas só de madrugada...
Corri pra cama. Se eles estão me procurando, tão ages assim, eles iam me encontrar aqui, eu ia fazer de tudo pra ficar.
Eles trouxeram comida pra mim e eu neguei dizendo que com esses remédios estarem provocando mais dores. Figuei sem comer, mesmo sabendo que eu não ficaria de pé sem comida.
As horas não passavam, demorou pra escurecer, e assim que madrugou o Caio e seus amigos entraram no quarto.
-Vamos, temos que ir agora- o amigo do Caio que eu nunca tinha visto falou serio e duro na sua decisão
-Eu to muito mal… -falei me levantando, porém senti minhas pernas bambas e cai de volta na cama desmaiando.
Narração do Luan
Como eu não tinha pensado nisso? Sou um lerdo mesmo, liguei correndo pro cara que me forneceu a minha aliança junto com a da Letícia, as duas alianças tinha um chip rastreador, que por um milésimo segundo pensei em procurar a Letícia se caso ela desaparecesse mas não como esses casos eu não imaginava usar,
-Rapaz, eu to precisando muito daquele trabalho, que você me ajudou
-Aquele? -Ele sabia do meu assunto-
-Aquele mesmo, minha namorada foi sequestrada, e ela é meus filhos estão correndo perigo de vida -suspirei
-Você sabe que depois, que descobrir o paradeiro deles, tem que dizer pra Polícia
-A Polícia ta um pouco se lixando pro que ta acontecendo, eu vou sozinho
-Óh, achei aqui, você vai ter que pegar a estrada por três horas, se for agora, só chega de madrugada
-Tudo bem, me passa o endereço -ele me passou e eu o agradeci. Desliguei o celular e como meu pai e o meu sogro estavam conversando com o delegado, me despedi da minha mãe e da minha sogra dizendo que ia descansar no hotel.
Peguei a estrada o mais rápido possível, não queria perder mais tempo, coloquei o GPS pra me orientar.
...
Cheguei ao tal lugar e parecia ser um lugar abandonado. Desliguei o carro e fui caminhando até uma casa antiga e estava com uma luz, cheguei mais perto e ouvi vozes e escutei a voz da minha Letícia, da mãe dos meus filhos.
-Eu to muito mal...- e assim eu não ouvi mais a voz dela. O desespero me consumiu. Vi carros chegando, os caras se desesperando dentro da casa, eu vi um deles e o reconheci, era ele mesmo o Caio, e ele estava carregando a Letícia no colo.
Os policiais que chegaram, fizeram posição pra impedir de qualquer um sair, me aproximei dos meus pais e meus sogros e contei a eles o que eu vi, falei pró delegado também e eles fizeram as medidas possíveis pra resgatar a minha namorada.
O delegado falou no alto-falante.
-Caio Lourenço Ferreira, saia com as mãos para o alto, e sem a vítima.
Escutei tiro, gritei desesperado, com medo de ter acertado a minha namorada meus filhos.
-Calma, eu to saindo- o Caio saiu com as mãos na cabeça- eu matei o Vinicius- falou se ajoelhando no chão e os policiais o prendeu.
Tentei correr pra dentro mas fui impedido. -Me deixe ver minha namorada-pedi sem sem paciência
-Não pode, como você falou tinha mais gente lá dentro
-Fugiram -Caio que passava indo pro carro, já preso, falou se entrometendo. Não perdi tempo e corri pra dentro da casa.
Encontrei ela deitada em um dos quartos que tinha ali. A peguei no colo e levei ela pra fora de casa.
-Me ajudem pela amor de Deus- gritei e os enfermeiros me ajudaram com uma maca a levou pra ambulância e eu os segui.
-Quem vai conosco? - Um deles falou
-Eu vou- falei e entrei na ambulância junto com os enfermeiros. Letícia estava desacordada e isso me deixava mais nervoso. Chegamos no hospital e corri junto com eles mas fui impedido depois de uma das portas por uma enfermeira que tentou me acalmar. Me sentei na sala de espera e fiquei o resto da madrugada toda junto com o pai da Letícia e os meus pais, minha sogra tinha tomado a frente já que era médica.
As seis da manhã a dona Daniela chegou com ótimas notícias. Meus filhos e a Letícia estavam ótimos.
Hahaha quase meia noite mas postei <3
E adorei os comentários, as leitoras novas ainda mais, não me abandonem viu.  Continuem comentando.
Amo vocês

3 comentários:

  1. Aaaaaaaaaaaaaaaaah que capitulo perfeito cnt



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  2. Anônimo17:49

    Adorei.Continua.Beijos da Ana.

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  3. Anônimo10:02

    Awnnt que massa chip rastreador na alianca , mas pra q sera q o lu coloco chip na alianca ? O.o contiinua #VitoriaNovaes

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