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6.8.14

Cap. 113 Reencontro

-Mas tia eu vim comer dos seus docinhos. Tem? -Perguntei ansiosa -São desejos? -Minha tia perguntou pro Luan
-Sim. Não é de agora mas é o primeiro que eu to conseguindo realizar - riu
-Sei. Os namorados, noivos, maridos sempre querem fazer esses tipos de desejos se realizarem mesmo tendo que dá s volta ao mundo- riu indo pra cozinha e voltou com uma grande bandeja de doces sortidos.- aqui Letícia e vê se deixa pro seu namorado -me advertiu
-Aí tia estou com vontade não esfomeada -ri fazendo graça
-Tudo bem -minha tia riu e como era muitos docinhos deixei o Luan comer e ele adorou os doces e disse que no nosso casamento na festa a minha tia era quem ia fazer.
Conversamos bastante, até fotos quando eu era pequena minha tia tinha com ela, depois de 10 meses de namoro o Luan foi ver uma foto minha pequena, chorando, pelada e vários outro tipo de fotos que eu preferi não ver.
-Cristina, Marcos. Vocês estão em casa? -senti minha tia travar ao escutar essa voz, feminina
-Es estamos sim, mãe - dessa vez eu gelei a pessoa que chamava era a minha avó que rejeitou a minha mãe quando eu pouco existia.
Segurei na mão do Luan e ele me olhou sem entender, ele não sabia dessa parte da minha vida, não porque eu queria e sim nunca cheguei a tocar no assunto. 
-Poxa estou ligando pra cá a muito tempo filha, está tão ocupada assim? - aquela senhora entrava na sala de visitas conversando com a minha tinha que tinha um olhar preocupado. Ao aquela senhora passar o olhar em mim e no Luan ela travou e recuou um passo. Pelo jeito ela sabia quem eu era.
-Você por aqui! - Falou sussurrando porém eu ouvi
-É mãe, ela veio nos visitar aqui! Ela nunca veio e queria fazer um agrado -minha tia respondeu
-Pois é. Acho que sua mãe nem sabe que você está aqui. -se referiu a mim -Se ela soubesse não deixaria você vir
-Deixaria sim. Ela queria até que eu passasse as férias quando eu tinha 13 anos mas preferi passar com ela. A minha mãe - falei com um pouco de orgulho
-E porque não veio? - Se sentou em frente numa poltrona
-Infelizmente, só conhecia duas pessoas aqui eu acho que ficaria meio perdia mas pedi minha mãe pra acompanhar mas ela recusou
-Acho que sei o porquê!- falou com um olhar baixo
-Também sei...- falei com uma enorme angústia
-Vou deixar vocês conversarem. Tudo bem? -Luan sussurrou no meu ouvido e eu apenas assenti com um meio sorriso
Como o Luan, o meu tio e minha tia sairam pra varanda.
-Me desculpe ter te tratado de uma maneira fria quando cheguei. Você não tem culpa por ter uma mãe irresponsável, e ela ainda não soube te educar- apontou a cabeça pra minha barriga.
-Olha, eu queria dizer pra a senhora que minha mãe deu muito educação...- ela me interrompeu
-Também dei muita educação a ela, ensinei como educar os filhos dela. Mas ela não ouviu se quer uma palavra-falou com um pouco de raiva
-Minha mãe educou sim. Meu pai também. Mesmo eles vivendo foRS de casa pra me sustentar, pagar contas eles me deram do melhor pra mim. Quanto a eles, sinto orgulho de dizer a história deles,
Fugiram com uma mão na frente e outra atrás, hoje meu pai é uma pessoa de negócios e minha mãe uma pessoa que consegue salvar vidas. Disso eu tenho mais orgulho. Hoje eu sou uma pessoa seguindo os passos da minha mãe, vou resgatar vidas de crianças. Vou ser pediatra. Como não achar que minha mãe me educou da melhor maneira? - Respirei fundo -Eu só digo que a senhora perdeu uma filha de ouro, muito especial, que chorou todos os anos nos dias das mães por não poder falar com a senhora. Hoje eu sei porque ela chorava quando a presenteada. Não era de alegria e sim saudades de saber que a senhora esta viva e mão poder te abraçar e dizer que faria tudo diferente se fosse ganhar a sua presença do lado dela. Mesmo sabendo que ela faria isso eu me orgulharia mesmo eu não existindo, mesmo a senhora tendo raiva da minha existência -eu já me mergulhava em lágrimas
-Você não sabe o que diz. Eu não me orgulhei nada em saber que minha filha estava grávida. Sei que o seu namorado tem um futuro pela frente, ele é o Luan Santana, tem dinheiro pra viver pelo resto da vida
-Olha se ta dizendo que eu estou me aproveitando do meu namorado, a senhora ests muito enganada. O dinheiro do Luan vai ajudar muito mas em relação às crianças. E eu vou ajudar, ele não fez sozinho, e eu não vou ser uma encostada na vida dele, assim que eu puder vou trabalhar. E se o Luan fosse igual o meu pai naquele tempo eu e ele íamos se ajuntar, a trabalhar, a ajudar a nos sustentar, pois quem é homem, mulher pra fazer, tem que ser homem mulher pra assumir responsabilidade - sequei as lágrimas
-Sua mãe?  -Perguntou
-Que que tem ela? -Perguntei
-Ela... Ela, trabalha como médica?  -Perguntou
-Sim, trabalha, até hoje mesmo não precisando mais.
-Ela escolheu a profissão que eu disse pra ela escolher - ela falou mais pra ela do que pra mim
-Sim! Um dos orgulhos dela é esse emprego
-Eu queria ter mudado o passado dessa família ...- se lamentou
-Eu sei, não queria que eu tivesse nascido, não queria que minha mãe se casasse com o meu pai e muito menos ter fugido pro Rio de Janeiro não é mesmo? - Voltei a chorar
-Não! Eu queria ter perdoado ela, ter cuidado de vocês quando eu soube que ela estava grávida de você! Ter apoiado ela do mesmo jeito que ela te apoiou. Mas acho que isso fez um bem pra ela, veja o que ela se tornou hoje. Uma mãe de família, sogra avó, ela sim vai saber o que é ser vó- ela chorou- só queria o perdão dela, mas sei que isso vai ser em vão.
-Nunca é tarde pra perdoar e ser perdoado vó - ela me olhou sem acreditar que eu a chamarei de vó
-Você me perdoaria?- segurou em minha mão me olhando nos olhos
-Eu é nem minha mãe precisa perdoar vó. Só a senhora indo na casa da minha mãe e pedindo pra recuperar esse tempo perdido.
-Ela não vai me perdoar - se lamentou
-Vem comigo- dessa vez eu segurei a mão dela
-Como minha filha? - Me olhou perdida
-O Luan tem jatinho - sorri esperançosa
-Eu tenho medo de avião menina, não sou tão jovem assim pra ir de avião pra São Paulo
-Vó, só tem esse jeito. Quer ir agora? - Tentei convencer
-E seu avô. Nunca mais toquei nesse assunto com ele
-Convence ele ir também. -Falei
-Tudo bem. Quando vocês vão?
-A noite - falei e já era as três da tarde
-Tudo bem. Eu vou convencer seu avô. - Se levantou e eu levantei junto. Ela ficou me olhando sem jeito,  e sem mais eu a abracei e ela me abraçou de volta
-Muito obrigada por dar essa chance pra minha mãe de fazer feliz o resto da vidas de vocês- falei ainda abraçada a ela
-Muito obrigada digo eu- ela se afastou e sorriu
-Que isso! -Sorri
Minha avó foi pra casa dela que era do lado e o Luan entrou. Contei a ele toda que minha mãe passou até hoje. Luan ficou muito surpreso por isso mas entendeu o que minha mãe passou ele aceitou na hora de levar e a hora que meus avós quisessem voltar o jatinho ia estar ao dispor deles.
Logo a noite chegou e minha avó junto com o meu avô chegou, uma enorme alegria me invadiu a minha avó tinha convencido o meu avô a perdoar a minha mãe.
Eles mesmo com medo de andar de jatinho eles rezaram e fomos pra São Paulo.
Um frio na barriga percorreu, uma ansiedade de querer logo o encontro da minha mãe e dos meus avós transpareceu até pro Luan ele também parecia ansioso o que foi em vão tentar me tranquilizar.
Mais e aí... Como que vai ser o encontro da mãe da Letícia e os avós da Letícia? Hahaha próximo capítulo... Muitos amores pra todos e lá vem a descobertas do sexo dos bebês hahaha o que será hein ?????

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